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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Tráfico de Órgãos - O Caso Paulinho


- Médicos Não são doadores de órgãos??? Porquê Não?

PAULO VERONESI PAVESI, O Paulinho, tinha 10 anos quando caiu de uma altura de 10 metros, enquanto brincava no playground do prédio onde morava, e sofreu traumatismo craniano. No dia seguinte ao acidente, após serem informados pelos médicos de que seu filho poderia estar morto, faltando apenas os exames de morte encefálica para a confirmação, os pais decidiram doar seus órgãos para transplante. A princípio, o caso ocorrido em abril de 2000 parecia apenas mais uma tragédia familiar.

O quadro mudou de figura pouco tempo depois, quando Paulo Pavesi, pai de Paulinho, questionou a conta do Hospital Pedro Sanches, local onde seu filho foi atendido depois do acidente, por considerá-la superfaturada. Desde então, Pavesi um analista de sistemas de 34 anos, fez - por meio de um obstinado esforço pessoal - uma série de descobertas.

Hoje, dois anos após a morte do filho, o fio puxado por Pavesi trouxe à tona uma estarrecedora quantidade de falhas, contradições e irregularidades cometidas pelos médicos do Hospital Pedro Sanches e da Santa Casa de Misericórdia, ambos em Poços de Caldas (MG), no atendimento ao seu filho e nos procedimentos de retirada e transplante dos órgãos.

Muitas dessas irregularidades, descobriu-se depois, não se limitavam ao caso de Paulinho.

A equipe médica local era habilitada somente para fazer transplantes de rins, mas atuava como uma central, decidindo para onde os órgãos seriam enviados sem ter autorização para tanto. Além disso, removia córneas irregularmente. Segundo o deputado federal Carlos Mosconi (PSDB-MG), médico e membro do corpo clínico dos dois hospitais envolvidos no caso do menino, já foram realizados mais de 200 transplantes na Santa Casa, quase todos pagos pelo Sistema único de Saúde. E de acordo com dados do próprio SUS, entre janeiro de 2ooo e abril de 2002, 0 SUS repassou mais de R$ 2,6 milhões para procedimentos relacionados a transplantes em Poços de Caldas...


acesse a página:
http://transplantes.multiply.com/journal/item/1

Em resposta ao pai de Paulinho que nos deixou um comentário:

Sr. Paulo,conheci a história de seu filho através de um e-mail...Visitei suas páginas, senti sua luta, e resolvi publicar e fazer uma linha de comparação com casos de 'desaparecidos' pobres que ocorrem com centenas de pessoas semanalmente, como comentei. Dizer que 'sinto muito' não resolve, contudo posso sentir sua dor, assim como a dor da família de Lucas Terra,entre tantas outras.
Deus lhes abençoe sempre.

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Quer saber? eu simplesmente NÃO CONSIGO me conformar com pessoas que DESAPARECEM sem deixar qualquer rastro! E só desaparece POBRE! Centenas de pessoas desaparecem por mês! Conte, POR DIA quantas pessoas aparecem em programas de rádio ou TV procurando por elas! Ninguém some dessa forma por mais ódio que tenha da família ...
Voce já ouviu falar de ROBIN COOK? ele tem uns livros interessantes que levantam algumas questões - a exemplo do tráfico de órgãos na América do Sul. Use a ferramenta de busca: há livros em PDF que voce pode 'baixar'.
Lápis e papel na mão...anote os desaparecidos todos os dias - pelo menos por uma semana só para tirar a média. Se quiser, comente aqui depois. Geralmente esses desaparecidos - estourando - a faixa etária é de 4 a 35 anos.