Localizado no Recife e preso, o ex-pastor Fernando Silva, da Igreja Universal, um dos acusados pelo assassinato de Lucas Terra, 14 anos. Ele estava foragido desde 2004 quando foi denunciado pelo também ex-pastor Silvio Galiza. O crime ocorreu em março de 2001. Segundo a Polícia Militar da Bahia, o estudante foi visto pela última vez em um templo da IURD, na orla de Salvador, conversando com o pastor Sílvio Galiza. Duas testemunhas anônimas informaram à PM que viram a vítima entrar no carro de Sílvio, no fim da tarde do dia do crime. O corpo do adolescente foi encontrado parcialmente queimado por cinco pessoas em um matagal próximo ao templo da IURD que ele freqüentava. A perícia encontrou, dentro da Igreja, fragmentos do pano e da madeira que teriam sido usados para amordaçar e queimar Lucas Terra. Segundo Silvio Galiza, ele encontrou o corpo de Lucas queimado e coberto por um pano, ao abrir o carro de Fernando Silva, no dia seguinte ao crime. Posteriormente, a PM baiana revelou que o rapaz foi vítima de abuso sexual antes de ser assassinado pelos pastores. Em, 2007, a IURD foi condenada a pagar R$500 mil a cada um dos pais do adolescente. Conforme o processo, João Lucas Terra era obreiro da Igreja Universal, liderada por Sílvio Galiza, e, durante as férias, permanecia tempo integral no local. Além disso, de acordo com os desembargadores do Tribunal de Justiça, os pastores estavam subordinados a IURD e a igreja é responsável pela escolha de seus líderes. Nesse período, José Carlos Terra, pai da vítima, disse que recebeu telefonemas anônimos com ameaças de morte contra sua família caso ele não desistisse da ação contra a IURD. A direção da IURD não responde a imprensa sobre esse assunto. O pastor Silvio Galiza aguarda julgamento no Presídio Salvador. Joel Miranda, outro acusado denunciado por Galiza, ainda é procurado pela polícia no Rio de Janeiro.
Fonte: http://www.clube144.com.br/cutenews/noticia.php?subaction=showfull&id=1211691464&archive=&start_from=&ucat=3&:
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