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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A quem interessa acabar com o MST???????



Elton Brum, MST,44 anos, casado, com filhos, foi morto em 'confronto' de costas por 5 tiros de 12 na coluna vertebral pela Brigada Gaucha que noticiou que ele tinha morrido de 'mal súbito'. Pelos 'buracos' dos projeteis dá para perceber claramente que se não morresse, seria um ser vegetativo. Note as marcas de sola de botas em suas costas...Dá para imaginar que ele foi derrubado,mantido no chão imobilizado e então a Policia do Rio G do Sul atirou... Agora, o papel da MIG - midia da imprensa golpista, é transformar os sem Terra em Sem Vida - afinal morto não fala - a não ser em Matrix...quando os chips forem implantados será mais fácil a tarefa: basta apertar apenas um botão de algum controle remoto...

Repassando...perguntar não ofende. Ofende??

Qual o interesse de uma lista com o aniversário da Senadora do DEM/PFL e pré-candidata ao governo do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarline, que acabou de assinar a CPI para criminalizar o MST e os movimentos sociais ???


O pesado operativo midiático-empresarial visa isolar e criminalizar o movimento social e enfraquecer suas bases de apoio. Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear, ainda mais severamente, a reforma agrária e impor um modelo agroexportador predatório em termos sociais e ambientais como única alternativa para a agropecuária brasileira.

Se voce é BRASILEIRO e quer ajudar evitar que roubem nossas terras, patenteiem nossas plantas, que transformem a Amazonia em pastos ou plantação de soja transgenica, entre outras atitudes 'grandiosas' do povo de 1o mundo (!) e que continuem assassinando o povo do MST, clique no titulo da mensagem e assine a Petição. Não permita que se legitime um genocidio. É duro lutar usando uma enxada contra fuzis e rifles de repetição

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Massacre Contra Indios Amazonenses

Viver ou vender a selva?

No dia 5 de junho, o presidente peruano Alan García levou a cabo um massacre contra indígenas na selva amazônica onde foram mortos mais de 40 pessoas e outras centenas ficaram feridas ou estão desaparecidas. Milhares de indígenas bloqueavam estradas no norte peruano em protesto contra decretos do governo que acabariam com a propriedade comunal da terra e privatizaria a terra, a água, a madeira e todos os recursos naturais, além de diminuir em 64% a área de regime florestal, colocando em sério risco a biodiversidade amazônica, uma das mais ricas do planeta. Estes decretos fazem parte do Tratado de Livre Comércio (TLC) assinado entre Peru e Estados Unidos e foram feitos depois que o congresso peruano votou uma lei permitindo o presidente Alan Garcia governar por decretos, ou seja, de forma ditatorial.

O TLC foi assinado em 2005 e tem provocado protestos desde então; em 2008, em bloqueios de estradas e manifestações em diversos estados, 4 pessoas foram mortas, e o governo decretou Estado de Emergência em 8 províncias. Em 2007, Alan García publicou um artigo dizendo claramente o que pretende. Para ele, as terras amazônicas deveriam ser vendidas a grandes lotes de 5000, 10000 e 20000 hectares (enormes latifúndios), pois assim trariam "tecnologia". No artigo, ele diz explicitamente que não reconhece o direito dos povos amazônicos sobre aquelas terras, o que nos dá a entender que pretende expulsá-los todos de lá. Para ele, os rios que correm para o mar, as madeiras e as terras estão ociosas, pois não são aproveitadas para gerar lucro. Nesta perspectiva, a única forma seria permitir a entrada de grandes empresas transnacionais, as mesmas que já destruíram vários outros ecossistemas e povos indígenas do mundo.

Alan García já foi presidente do Peru em 1986. Na ocasião, ele também levou a cabo, impunimente, o fusilamento de presos políticos que reivindicavam melhores condições nas prisões. A resistência dos indígenas amazônicos conseguiu fazer com que o governo peruano desse alguns passos atrás, cancelando alguns dos decretos que mais agridem a dignidade dos povos da floresta. Defendendo seus territórios, estes povos defendem toda a humanidade contra a ganância de empresas que, para crescer, destróem o planeta. Além disso, sua luta fez mostrar pro mundo mais um canto do planeta que resiste ao avanço colonial que já dura mais de 500 anos.

Atualização (23/06):: O governo peruano anulou todos os decretos-leis questionados pelas populações indígenas da Amazônia peruana.


Uma reportagem de Midia Independente

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