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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quilombolas x mãos armadas do Estado

'...O MPF afirma que em diversas operações da PM os integrantes das comunidades quilombolas, inclusive crianças, foram, "de forma ilegal, ameaçados, algemados e expostos a humilhações públicas". Acusa também policiais militares de agirem a pedido de fazendeiros, sem qualquer ordem judicial que os amparasse, para "desocupar terras invadidas pacificamente por famílias quilombolas".
O Estado sabe como ninguém proteger Cidadãos Brasileiros - principalmente Negros. Um dia após a 'comemoração' do dia da consciencia Negra essa manchete vinda de 6 anos atrás, serve para lembrar como a polícia sustentada por nós, nos trata.
Lembra-nos também do rapaz esbofeteado na fila porque fotogrfou desmandos policiais, ou do outro que recebeu um tapão nas costas porque perguntou onde era a saída do estádio...
Se a coisa continuar assim,só ressuscitando Maria Felipa, Zeferina, Marighella, o Almirante Negro, etc.
Estamos dando adeus à Constituição Nacional, aos DHs... e à nossa vida. Afinal, os subversivos somos nós!



Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/22112010/25/manchetes-mp-pede-mg-indenize-comunidades.html

domingo, 22 de novembro de 2009

Terras ancestrais Negras invadidas pela Aracruz Celulose


- A POLÍCIA QUE NÓS PAGAMOS, SERVEM PARA NOS ESPANCAR? INVADIR NOSSAS CASAS E NOS PRENDER SEM MANDADOS? QUE JUSTIÇA É ESSA?


Até a década de 70, antes da chegada da empresa Aracruz Celulose, havia cerca de 100 comunidades, com aproximadamente 10 mil famílias. Após a chegada da empresa, resistiram apenas 32 comunidades, com 1200 famílias. Houve, de fato, um processo de expulsão das comunidades de seu território e o plantio do eucalipto sobre as essas terras.

As famílias que continuaram na região sobrevivem em meio ao eucaliptal, sem área de plantio, sem mata, com água contaminada por agrotóxicos e sendo obrigadas a comercializarem resíduos do eucalipto para a produção de carvão como forma de conseguir algum recurso financeiro e garantir a sua sobrevivência.

Desde o ano passado, as comunidades formaram a Comissão Quilombola, com o objetivo de reunir todas as comunidades do Sapê do Norte e organizar a luta pela retomada do território. O objetivo dos quilombolas é conseguir a efetiva e definitiva posse de seu território, tomado pela Aracruz Celulose.


http://www.anarkopagina.org/noticias/quilombolas.retomam.area.ancestral.html


28 (vinte e oito) Quilombolas foram detidos hoje, no mandado de busca e apreensão no Sapê do Norte na Comunidade Quilombola de São Domingos em Conceição da Barra no Espírito Santo, nessa mesma comunidade nos dias 20, 21 e 22 de novembro acontecerá a sexta edição do festival do Beiju. 130 policiais (é isso mesmo, não coloquei um zero á mais não) é esse o número de policiais vindos de alguns municipios, com caminhões e fortemente armados para cumprir os mandados. 09 (nove) Quilombolas foram detidos em casa.

Prederam também: 03 Caminhões, 07 tratores, madeiras/eucalipto, motoserras. Mas o caso em que mais chamou atenção foi um policial que agrediu uma menor (neta do Berto Florentino, brincante do baile de Ticumbi de São Benedito de Conceição da Barra/ES) com um tapa no rosto, por desacato a autoridade.

A desculpa é a madeira (resto do eucalipto) usado pelos quilombolas para fazerem carvão, mais conhecido como 'facho' e isso justificaria a agressão como o tapa no rosto de uma criança levou, ao ver seu avô sendo levado pela 'polícia', disse: que eles não eram homens para levar o avô dela preso. Mulher, criança, Quilombola, veja o nível da violência e do despreparo da polícia para lidar com tal situação. E quem não reagiria assim ao ver um dos seus sendo preso?


Midia Independente - clique no título da postagem.



Cerca de 100 policiais chegaram à comunidade com cães e cavalos, oficialmente para cumprir mandados de busca e apreensão. De acordo com o MPF, não havia mandados de prisão, e os quilombolas foram transportados em ônibus e camburões "sem justificativa plausível" para a delegacia do município vizinho de São Mateus. Lá, foram ouvidos pela polícia e liberados, mas não tinham como retornar para suas casas, a cerca de 40 quilômetros de distância.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2009/11/12/ult4469u48751.jhtm