quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Advogado fala sobre o "Caso Amadou"



"Depois de meses de insultos racistas durante o dia todo no trabalho, Amadou Gaye não se sentia mais no final de 2016. Dores de cabeça o assaltavam, palpitações cardíacas se multiplicavam e insônia atormentava sua vida. .

     "Estou indo para a empresa e estou com medo. Estou indo para casa e estou com medo. Eu fico em casa e estou com medo ", disse ele em uma entrevista ao La Presse nesta semana. "Viver isso e ouvi-lo repetidamente é doloroso. "

Quando o diagnóstico caiu, o Sr. Gaye foi capaz de colocar nomes em sua condição: transtorno de estresse pós-traumático e transtorno de adaptação. Ele não conseguiu voltar ao trabalho.

Algumas semanas atrás, o homem se tornou um dos poucos trabalhadores do Quebec a reconhecer que o racismo no trabalho causou uma lesão no emprego, o equivalente a um acidente no local de trabalho.
Depois de meses de insultos racistas durante o dia todo no trabalho, Amadou Gaye não se sentia mais no final de 2016. Dores de cabeça o assaltavam, palpitações cardíacas se multiplicavam e insônia atormentava sua vida. .

     "Estou indo para a empresa e estou com medo. Estou indo para casa e estou com medo. Eu fico em casa e estou com medo ", disse ele em uma entrevista ao La Presse nesta semana. "Viver isso e ouvi-lo repetidamente é doloroso. "

Quando o diagnóstico caiu, o Sr. Gaye foi capaz de colocar nomes em sua condição: transtorno de estresse pós-traumático e transtorno de adaptação. Ele não conseguiu voltar ao trabalho.

Algumas semanas atrás, o homem se tornou um dos poucos trabalhadores do Quebec a reconhecer que o racismo no trabalho causou uma lesão no emprego, o equivalente a um acidente no local de trabalho.

"...A história...

AMADOU GAYE


Amadou: do Senegal para o inferno racista chamado Canadá

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Parece mágica. Você joga um punhadinho de nióbio, apenas 100 gramas, no meio de uma tonelada de aço – e a liga se torna muito mais forte e maleável. Carros, pontes, turbinas de avião, aparelhos de ressonância magnética, mísseis, marcapassos, usinas nucleares, sensores de sondas espaciais… praticamente tudo o que é eletrônico, ou leva aço, fica melhor com um pouco de nióbio. Os foguetes da empresa americana SpaceX, os mais avançados do mundo, levam nióbio. O LHC, maior acelerador de partículas do planeta, e o D-Wave, primeiro computador quântico, também. Todo mundo quer nióbio – e quase todas as reservas mundiais desse metal, 98,2%, estão no Brasil. Nós temos o equivalente a 842 milhões de toneladas de nióbio, que valem inacreditáveis US$ 22 trilhões: o dobro do PIB da China, ou duas vezes todo o petróleo do pré-sal. Por isso, há quem diga que o nióbio pode ser a salvação do Brasil, a chave para o País se desenvolver e virar uma potência global. Mas de que forma o nióbio é explorado hoje em dia, e quem ganha com ele?
Fonte: Revista Superinteressante

Uma barbárie minimizada

“Lamentável, muito dolorido e MUITO sofrido o desastre de Brumadinho, mas n/ podemos demonizar a Vale. É uma baita empresa, sem minério n/ tem carro, avião, nem geladeira e o mundo é muito melhor c/ empresas como ela do q sem. Ela errou, deve pagar 1 grande multa e voltar a funcionar asap.”


Enquanto a vida de um só ser humano valer menos que um eletrodoméstico, continuaremos todos apanhados e sem esperança de redenção no túnel sem saída da barbárie. O texto do político do Novo é a melhor elegia do capitalismo em estilo puro, para quem o lucro é seu único bezerro de ouro digno de culto. O resto, o pranto das pessoas que tiverem que ser sacrificadas em seu altar, são um apêndice, um parêntese, uma insignificância. Menos que uma geladeira.


Afinal, o que são algumas dezenas de vítimas a mais ou a menos, em um país com mais de 200 milhões, frente à felicidade de poder ter nossas casas repletas de eletrodomésticos? Não se trata de condenar o sistema capitalista, sempre melhor que o da Coreia do Norte, mas sim de fazermos isso convencidos de que uma só vida humana sempre continuará valendo mais que todo o ferro e o ouro do mundo.

Ref. https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/29/opinion/1548717380_699674.html?fbclid=IwAR3CKh484OyBjDDtlE5U9E5FsRmmibKg3JsjJC3AuC6zIKifbzFZFuFUHVQ

Vá somando: NIÓBIO e ISRAEL


Suburbio Ferroviário de Salvador


O desastre em Brumadinho