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sexta-feira, 4 de junho de 2010

FACE - Festival de Música da Escola Luiz Rogério



Brasil e o Saneamento (básico)!

ONU: polícia continua matando em níveis alarmantes
Em seis anos, SP e RJ registraram 11 mil mortes como "resistência seguida de morte". Para ONU, casos merecem ser investigados

iG São Paulo | 01/06/2010 14:08



O Relatório sobre Execuções Sumárias da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta terça-feira, mostra taxas “alarmantes” de violência policial no Brasil e a ação de grupos de extermínio no País. De acordo com o documento, o Brasil não cumpriu integralmente nenhuma das 33 recomendações feitas pelas Nações Unidas, depois que o relator especial da ONU sobre Execuções Sumárias, Arbitrárias ou Extrajudiciais, Philip Alston, visitou o País em 2007.

“Quase nenhuma medida foi tomada para resolver o grave problema dos assassinatos de policiais em serviço, ou para reduzir os elevados índices de assassinatos justificados como “autos de resistência”. A maioria das mortes nunca é investigada de forma significativa. Pouca coisa foi feita para reduzir a prisão e a violência”, afirma o relatório.

“Houve pelo menos 11 mil mortes registradas como ‘resistência seguida de morte’ em São Paulo e no Rio de Janeiro entre 2003 e 2009. As evidências mostram claramente que muitas dessas mortes na realidade foram execuções. Mas a polícia imediatamente as rotula de 'resistência'”, criticou o relator especial das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre Execuções Extrajudiciais, Philip Alston. Ele ressaltou que essas mortes precisam ser investigadas como assassinatos.

Segundo a ONU, das 33 recomendações feitas no relatório de 2008, nenhuma foi integralmente assimilada, 22 foram descumpridas e 11 foram classificadas apenas como “parcialmente cumpridas”. O documento denuncia que o governo brasileiro tem falhado em tomar medidas necessárias para diminuir as mortes causadas pela polícia.

Além da violência policial e dos chamados ‘autos de resistência’, o relatório também trata das mortes ocorridas dentro de unidades prisionais, a atuação de milícias e de grupos de extermínio formados por agentes públicos. O relatório também aponta falhas e vícios presentes no aparato de investigação e no processamento judicial. Essas falhas, de acordo com a ONU, propiciam a não responsabilização de crimes cometidos por representantes do Estado.

“O dia a dia de muitos brasileiros, especialmente daqueles que vivem em favelas, ainda é na sombra de assassinatos e da violência de facções criminosas. Quando visitei o país constatei que a polícia executou supostos criminosos e cidadãos inocentes durante operações. Civis foram mortos também por policiais atuando em grupos de extermínio e milícias”, disse Alston em comunicado à imprensa.

Avanços pontuais

O documento cita avanços pontuais como a investigação sobre as milícias, no Rio de Janeiro, ou a ação de polícia pacificadora, implementada em favelas da zona sul carioca. “No Rio de Janeiro o grande inquérito sobre milícias produziu um relatório detalhado e abrangente, bem como uma série de prisões e processos. Num pequeno número de favelas no Rio de Janeiro, operações violentas da polícia e contra-produtivas têm sido substituídas pela presença da polícia e pela introdução de alguns serviços básicos”, destaca o documento.

O relator elogiou ainda a nova abordagem das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro, que, segundo ele, substitui intervenções violentas de curto prazo. Porém, faz ressalvas: “As UPPs trazem a perspectiva de segurança real e sustentada. Mas há também cada vez mais relatos de abusos cometidos contra moradores da favela pela UPP, e os serviços sociais prometidos nem sempre foram fornecidos.”

Além disso, a ONU reconhece avanços nas ações de combate ao Esquadrão da Morte, em Pernambuco. O documento também cita a atuação do Ministério Público de São Paulo como provedor de Justiça de São Paulo na responsabilização de policiais que cometem crimes. “São passos importantes para promover a responsabilidade para a polícia”, aponta o relatório.

Copa e Olimpíadas

Para Alston, o Brasil precisa intensificar as ações contra a violência se quiser realmente ter segurança, no Rio de Janeiro, durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Novos esforços de policiamento comunitário em algumas favelas do Rio de Janeiro são muito benvindos, como é também a promessa do governo federal de aumentar os salários [dos policiais] para melhorar a segurança antes da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Mas esses esforços exigirão um impulso muito maior se forem para trazer a segurança que se espera dentro nos próximos quatro anos”, disse o relator.

(*com informações da Agência Brasil)

Fonte:

In Aruanda Mundi

domingo, 23 de maio de 2010

É o ERRO!

No mesmo jornal, a notícia de que um Cabo do BOPE ( o 'hino' deles é tão lindo... há uma frase como: homem do Bope qual é sua missão? Entrar na favela e deixar corpo no chão...) numa invasão ao Morro do Andaraí, confundiu (!!!!!!!!!!) o fiscal de um supermercado, Hélio Ribeiro, 46, que estava consertando o toldo de sua casa. O cidadão tinha uma arma perigosa nas mãos: uma furadeira! E por tal, recebeu tiros de fuzil.
Como sempre, a identidade policial não foi confirmada, embora este, tenha se apresentado à polícia.

Seu superior chamou a 'operação' de erro. Ah tá! Polícia cidadã... Quem ainda acredita em papai-noel? Mais um 'erro' do Estado que assassina um inocente que cairá no esquecimento e vai ficar por isso mesmo.

Por falar nisso: que fim teve o caso daqueles policiais que fuzilaram um carro porque parecia que tinha marginal dentro, e mesmo a mulher jogando pela janela a sacola do filho de 3 anos, teve seu carro metralhado e o garotinho assassinado? Esse 'erro' foi corrigido?
Vejam só: policiais NÃO reconhecem a diferença entre MARGINAIS e CIDADÃOS!
Viva a Linguagem Brasileira! A cada dia um neologismo, um simbolismo, uma metáfora interessante - Invasão de domicílio de pobre, virou INCURSÃO; e assassinato, virou ERRO. Acho que os Aurélios, Michaellis e etc, necessitam serem revistos

sábado, 17 de abril de 2010

O Voô das Águias

Grupo de Extermínio em Sampa mata policial civil. Não é a primeira vez que policiais civis são assassinados por militares. Essa é uma 'velha história'... que se arrasta arrancando pele, desde...
A DITADURA MILITAR!
Autoridades se fazem de 'ouvidos moucos'. Imagine o que pode acontecer nas Periferias.
Difícil acreditar que o enorme número de pessoas assassinadas pela polícia sejam todas marginais. A não ser que ser POBRE possa ser um Crime não é?
Quinta-feira, 15 de Abril, moradores Suburbanos - Lobato ( que ironia cruel colocar um nome de um EUGENISTA para representar os Pretos descendentes!...)fecharam as ruas para protestar sobre desabamentos causados por obras de uma Construtora de nome MERITO que pediu falencia com apenas 44% do serviço - PAGO COM DINHEIRO PÚBLICO - no governo de 2005. Segundo Moradores da localidade, outra empresa de nome SERTENGE também participou das 'obras' que resultaram na catástrofe que ceifou a vida de duas pessoas. Moradores disseram que a água usada nessa 'construção' foi da própria maré - portanto, água salgada!
O Movimento Social foi atacado pela Militar com socos, pontapés e xingamentos. Um companheiro levou um soco no rosto de um, enquanto outro 'policial' o fitava com fuzil engatilhado. Gás de Pimenta e Lacrimogenio foram jogados nas pessoas e algumas tiveram seus rostos queimados. Morram afogados Periféricos - Mas calados!
No rádio, filhotes elitistas/eugenistas incitam a Policia a bater nas pessoas, como aconteceu em Rwanda. Por isso que eu digo: A AFRICA É ONDE UM NEGRO ESTIVER!
Principalmente se esse Negro morar na primeira, e última orla livre de Salvador. A Orla onde existe o Parque São Bartolomeu, o Morro dos Macacos; onde escorreu sangue negro nas ruas e encostas de Pirajá; onde desembarcou o ladrão de nome LORD COCHRANE
No entanto, nas festas nossas de 2 de Julho, é o nome dele que escreveram na Carroça...
Como podem sentir, a questão do extermínio negro - SEJA ELE QUEM FOR, TENHA A OCUPAÇÃO QUE TIVER, ultrapassa qualquer delimitação: Parece que a ordem é MORTE AOS NEGROS! Seja de que jeito for.

Sempre me perguntei por que a policia usava esse termo 'esquadrão águia', se a águia representa os EUA. Mas, se voce leu sua História, deve ter se 'ligado' que a Ditadura Militar foi trazida para cá pelos Presidentes militares. Então pense muito sobre isso, e tire suas próprias conclusões.

GRUPOS DE EXTERMÍNIO nem são apenas aqueles que matam com balas...
Filhotes de exterminador que agem em alguns setores da Mídia, querem limpar a área de qualquer jeito. Alguns estão 'descendo a madeira' nos Defensores Públicos, políticos criaram uma lei para limitar o poder do Defensor. Procure saber quem políticos foram esses para riscá-los do seu caderno para sempre. Impedir o Defensor Público é retirar seus DIREITOS CONSTITUCIONAIS e retirando direitos, transformam-se numa ANARQUIA. E se for para detonar governos... Até na ANARQUIA os direitos pertencem a todos. Contudo, na MILITARIZAÇÃO não.
No Súburbio Ferroviario há policiais que espancam Moradores; uma mulher à porta de sua casa sofreu agressões verbais. Nós não vamos permitir que a PM que é paga com NOSSO dinheiro para nós oferecer segurança (!) nos ofenda e nos mate. Sabemos, fotografamos e filmamos.
E um recado aos 'filhotes, viúvas e viúvos': O Governador pode até ter muitos "defeitos", mas ele NÃO é assassino! O caráter dele NÃO é de mandar espancar, ou 'dar sumiço' em pessoas. Ainda bem que aquele 'outro' se bandeou para o lado dele. E se toque: NÓS APRENDEMOS A LER!

- Será que não foi por conta da selvageria de muitos PMs que os PCCs foram formados? Passou da hora de se discutir SERIAMENTE a questão da violencia policial.

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terça-feira, 2 de março de 2010

Prefeitura quer expulsar os velhinhos do Abrigo São Pedro!

Cada dia mais estão querendo transformar Salvador em uma baderna, quintal da elite empreteira, que se esqueceu de que não bebeu da água da longevidade...Para que destruir a vida dos outros se somos tão efêmeros? Vão por acaso levar o s montes de dinheiro no caixão? Porque receberão tantas pragas dos povos que estão sendo EXPULSOS de suas casas que não há FIGA DE GUINÉ que lhes dêem boa sorte!
Além do projeto ESCANDALOSO para o Suburbio Ferroviário, depois de alguem ter liberado para os franceses de 'prostarem' nas ruinas tombadas da FATBRAZ, agora querem - VEJA SÓ... E QUE JESUS OS ESPANQUE! Querem expulsar os velhinos do ABRIGO SÃO PEDRO para construir um hotel de luxo!
Desgraçados, infelizes! Prefeito, cuidado com o que o sr anda assinado por aí...pode significar sua sentença de Morte eleitoral para sempre! Prefeito, Prefeito ... o sr tome tenencia com esse seu secretário! O sr acredita mesmo que o Suburbio Ferroviário vai votar em quer quer vender nossa orla para estrangeiros? Quem vota É O POVO, é bom lembrar disso!

Para completar a 'operação ladeira-abaixo', o Hospital do Suburbio construido com DINHEIRO PUBLICO será dirigido por PRIVADOS como a PROMEDICA e um GRUPO françês...Pelo visto JÁ estamos no 1o. mundo: Pouca coisa nos pertence - até mesmo o que é pago com nosso dinheiro! Saiba voce que terá de PAGAR pór exames e atendimentos no HOSPITAL DO SUBURBIO.
Alguem nos mentiu descaradamente. Alguem nos enganou mais uma vez.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

LUTO COMO MÃE


A cidade do Rio de Janeiro, Brasil, é palco de execuções sumárias e arbitrárias cometidas por agentes do Estado. Cada morte arrasta consigo a dor de quem fica, afetando todo o seu círculo social, especialmente a família e amigos. O documentário “Luto Como Mãe” centra-se nas histórias destes sobreviventes, maioritariamente mulheres, e no seu rito de passagem do luto à luta por justiça e contra a invisibilidade.
As execuções sumárias, com origens no período da ditadura militar, constituem expressões extremas, e frequentes de violência até aos dias de hoje. No Rio de Janeiro, são os jovens do sexo masculino, negros e de comunidades pobres, os principais alvos destas práticas. Os corpos enfileirados em Vigário Geral, as vinte e nove vítimas de Nova Iguaçu e Queimados, a chacina da Candelária, incorporaram-se irremediavelmente na história do Rio de Janeiro. E são filhos, maridos, esposas, pais e amigos de alguém.


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Luís Carlos Nascimento, Rio de Janeiro, 2009