Mostrando postagens com marcador resistencia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador resistencia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Plataforma - Suburbio Ferroviário SOS

Transcrevo abaixo uma mensagem recebida de movimentos sociais de São Bartolomeu, um pedido desesperado de ajuda advindo da comunidade de Plataforma. Por favor mobilize-se em prol de nossa gente e nossa História!


"Prezadas (os) Amigos (as),

Plataforma é um bairro operário, pobre e negro de Salvador, situado à margem da Bahia de Todos os Santos (e Orixás), Subúrbio Ferroviário. Desenvolveu-se a partir de uma fábrica têxtil (1875), onde trabalharam quase todas as famílias: homens, muitas mulheres e crianças exploradas das mais diversas formas. A fábrica construiu uma vila operária à sua volta, como era hábito à época em usinas têxteis; quando a fábrica fechou, a proprietária, Companhia Progresso União Fabril, passou a viver de taxas abusivas cobradas sobre os terrenos e casas da antiga vila operária. A fábrica foi abandonada e apenas as suas ruínas
sobrevivem até hoje. Os moradores, ao longo do tempo, praticamente reconstruíram as casas de taipa da antiga vila operária. A empresa alega propriedade dos terrenos que estranhamente só registraram em 1932, documento contestado por irregularidades observadas na escritura, em processo ainda sub judice. A União Fabril tem arbitrariamente tomado as casas construídas pelos moradores, expulsado
de forma cruel famílias que ocupam as casas há mais de 100 (cem) anos
e mantém as ameaças de mais expulsão até hoje. Por tudo isso, a Associação dos Moradores de Plataforma (AMPLA) que luta pelo bairro desde 1977, está em campanha pela REGULARIZAÇÃO DAS TERRAS E A REVITALIZAÇÃO DA ANTIGA FÁBRICA PARA PROJETOS EDUCACIONAIS, CULTURAIS, ECONÔMICOS, etc, que ajudem a melhorar a vida do povo. Por esta razão vimos pedir seu valoroso apoio para esta causa tão justa, inclusive enviando para sua lista de e-mails. Para assinar acesse:
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N9064. A melhor forma de mandar para a lista é copiando a mensagem com o link. Por favor, não esqueça de confirmar a assinatura.
Como ex-moradora agradeço pela solidariedade

--
Antonia dos Santos Garcia
Socióloga, doutora em Planejamento Urbano e Regional/IPPUR/UFRJ e
pesquisadora CNPq"

sábado, 19 de dezembro de 2009

Léopold Sédar Senghor

Nove anos que voltou para casa...

Nasceu em Joal-Fadiout, 9 de outubro de 1906 — Verson, 20 de dezembro de 2001. Filho de Basile Diogoye Senghor,comerciante da etnia serer,e de, Gnilane Ndiémé Bakhou, muçulmana de etnia peul.Ficou dois anos num campo de concentração. Léopold foi o primeiro negro a ser licenciado em Sorbonne. Político e Escritor senegalês.De 1948 e 1958 foi deputado senegalês ANF e presidente do Senegal de 1960 a 1980. Defendeu o Socialismo, tentou desenvolver a agricultura e combater a corrupção.

Então eu comecei a falar sobre Léopold Sédar Senghor, africano, filho de pai e mãe africanos (porque se for mestiço eles dizem que a inteligência vem do lado branco). Contei como Senghor, muito jovem, lecionou francês, na França, aos franceses. Que ele era membro da Academia Francesa de Letras, vencendo todos os escritores franceses que competiram com ele. Que ele era traduzido para o alemão, o japonês, o inglês e até para o português. Que ele era Doutor em Honoris Causa em mais de 20 Universidades do mundo inteiro, que havia ganho mais de 15 prêmios internacionais de poesia... E, como se tudo isso não bastasse, era um grande estadista, respeitado no mundo inteiro.

http://www.quilombhoje.com.br/ensaio/ieda/senghor.htm

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pátria ou Morte!

Devo confessar - e sem vergonha, que fui às lágrimas...
Eu vi um Herói - um ainda pequeno herói... Eu vi os homens e mulheres que lutaram, que morreram e os que conseguiram sobreviver de um patricidio chamado DITADURA MILITAR!
Esse garoto já veio pronto de algum lugar de guerreiros. Pensamento rápido, expressão correta, postura - e voz, de líder.
Se tívessemos aqui, meia dúzia de garotos como esse...Ah!


Oscar David de Montesinos: 10 anos